Não poderia ser diferente. Na entrevista coletiva após a partida, o técnico Luiz Carlos Winck se mostrou emocionado com a vitória num momento de pressão que o Juventude vivia na temporada. Sem vencer em casa há quatro meses, o triunfo sobre o América-MG aliviou o vestiário alviverde e o treinador alviverde.
— Me emociona. (Isso mostra) a gratidão pelo clube e o torcedor que me apoiou. É normal que se tenha protestos em alguns momentos, mas nunca foi o que imaginei com os resultados negativos. Eu já tinha citado que preciso me sentir tranquilo e motivado para passar aos meus atletas a ideia de uma equipe guerreira. Independente de uma atuação ruim contra o São Luiz, o time soube responder rápido e num momento tão importante — destacou o treinador.
Winck também exaltou o apoio do torcedor, com a recepção antes da partida, e a forma como se comportaram durante os pouco mais de 90 minutos de partida. Ele dedicou a classificação à papada e ressaltou o quanto isso irá mudar o quadro de motivação internamente.
— Precisava ter um resultado dentro de casa, num jogo de expressão como esse. Contra um adversário que estava invicto e que tem mais recursos. Precisava de uma vitória assim para afastar essa "nhaca" de uma vez — afirmou Winck.
O próximo compromisso será o clássico Ca-Ju, no dia 10 de março, também no Estádio Alfredo Jaconi, desta vez pelo Gauchão. O comandante alviverde acredita que será um jogo sem favorito e projeta uma atitude diferente do Ju:
— Nossa autoestima para o clássico será diferente. Será um jogo bem diferente. Acredito que vocês não acham que o Juventude não estava à altura do Caxias, mas em clássico não existe favorito — ponderou o treinador.