Duelo pegado
Sem dúvida, o jogo entre Caxias e Aimoré foi o mais brigado e aguerrido das quartas de final. Em alguns momentos, passou até a chave do disputado para o desleal. Especialmente nos lances envolvendo o volante Foguinho. E é justamente essa situação que torna o duelo do Centenário perigoso.
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Por tudo o que se viu no domingo, em São Leopoldo, o Caxias precisará entrar 100% concentrado. O Aimoré mostrou no Cristo Rei que joga todas suas fichas na vaga e fará de tudo para conquistar a classificação histórica. É bom os grenás estarem preparados para outra grande batalha.
Desnecessário
O primeiro jogo entre Aimoré e Caxias já acabou. E não vejo qualquer motivo para o clube grená fazer uma nota à imprensa, com vídeo e seu ponto de vista sobre o pênalti marcado no final da partida. O lance é duvidoso e requer interpretação. A arbitragem marcou. E acaba por aí.
O clube de São Leopoldo tem seu direito de reclamar e os grenás, por outro lado, devem se preocupar mais é com a partida decisiva.
Pelas redes sociais, o debate segue entre meios oficiais e não oficiais dos clubes. Desnecessário. Só gera um clima mais complicado para o segundo jogo. No final, quinta-feira, tudo se resolve dentro de campo.
Fator anímico
A reformulação proposta pela direção do Juventude, ao falar sobre a chegada de reforços para a Série C, precisa muito mais do que novos nomes. O que mais tem chamado a atenção, desde a última temporada, é a falta de atitude da equipe.
Tanto faz perder por um, dois, três ou seis. Um time sem gana, que ganha pouquíssimas divididas e se abate de uma forma inexplicável. O ressurgimento da força do Ju, especialmente dentro do Jaconi, passa por essa avaliação.