O Caxias faz, neste sábado, o seu último teste em preparação para o Campeonato Gaúcho. O adversário será o São José, no Passo D'Areia, em Porto Alegre. Ao contrário do amistoso diante do Aimoré, em que usou uma equipe alternativa, Pingo colocará em campo o time mais próximo do ideal. A exceção é Diego Miranda, que ficará de fora por estar se recuperando de lesão no tornozelo.
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— Sabemos que o Diego (Miranda) é um jogador importante para o time e para o grupo. Todos terão oportunidades. Ele saiu por contusão, mas vinha atuando muito bem. Ele até precisa deste descanso, pois jogou o ano inteiro. Vamos ver as melhores opções físicas e técnicas — justificou o treinador.
Sem Diego Miranda, se altera a estrutura de criação ofensiva da equipe. O volante Foguinho será seu substituto e atuará pelo lado direito, deslocando Rafael Gava para a esquerda. Para Pingo, nada que preocupe, tendo em vista a polivalência de Foguinho, que começou a temporada como lateral-direito:
— O Foguinho eu conheço há muito tempo. Já o tentei levar para o Brusque, quando eu estava lá. É um jogador dinâmico e muito importante para o esquema.
Das outras duas dúvidas, ambas estão sanadas. Mas uma delas só momentaneamente. Lee, Luís Cetin e André disputam a camisa 1. Para este sábado, Lee será o titular, mas o técnico prefere não confirmar quando o assunto é a estreia no Gauchão, no dia 19, diante do Brasil-Pel.
— No gol inicia o Lee, mas o nível dos nossos três goleiros é muito bom — despista.
Já no ataque, Léo Jaime iniciou os treinamentos como titular, mas Júnior Juazeiro ganhou a vaga como referência ofensiva, ao lado de Bruno Alves.
— O Júnior Juazeiro casou bem com o Bruno (Alves). É um jogador que tem uma boa definição e sempre fica perto da área — comentou Pingo.
"Estamos no caminho certo"
Desde que chegou, no fim de novembro, Pingo sempre deixou claro que quer uma equipe ofensiva e com obsessão por ter a posse de bola. Nos primeiros jogos-treinos e amistosos (dois empates e duas vitórias), a equipe levou à risca a orientação do "professor", mas ainda não está 100% como espera Pingo.
— Creio que ainda não atingimos esse nível que desejamos, mas estamos no caminho certo. A equipe conseguiu assimilar muito bem aquilo que pretendemos. Isso é importante. Viemos trabalhando forte, principalmente na parte tática, onde temos muito a melhorar — avalia o técnico Grená.
A uma semana da estreia no Gauchão, o treinador acredita que o grupo está homogêneo. Tanto que diante do Aimoré foi possível fazer testes com um time considerado reserva.
— Considero muito importante numa equipe é ter um grupo forte. E temos isso, com jogadores qualificados. Temos dois atletas de mesmo nível para cada posição. Isso só ajuda o treinador. É uma dor de cabeça gostosa, por ter opções — avalia.
Agora, é por em prática a verticalidade que pede Pingo:
— Nossa equipe vai atuar sempre da mesma maneira, dentro ou fora de casa. Teremos de fazer ajustes porque temos de melhorar em todos os sentidos. Apertar mais a marcação, ter mais profundidade, mais posse de bola com progressão.