O técnico Luiz Carlos Winck só terá o treinamento desta quinta-feira à tarde para definir o time do Juventude que enfrentará a Ponte Preta, sexta, às 20h30min, no Estádio Alfredo Jaconi. Pode ser o último treino alviverde antes de encarar de fato a realidade do rebaixamento no Campeonato Brasileiro da Série B. O Ju cai se perder para a Macaca.
A maior pergunta que fica está na motivação que o time terá para realizar o treino desta quinta e com que sentimento os jogadores estarão no confronto de sexta. O discurso de motivação e de acreditar até o fim, pregado nas últimas semanas, se faz até frágil após as derrotas para o Brasil-Pel e o CRB, nos confrontos diretos das duas últimas rodadas. Se quando dependia só de suas próprias forças o time não fez sua parte, por que o torcedor deve acreditar agora que a combinação de resultados torna praticamente inevitável a participação alviverde na Terceira Divisão em 2019?
– A gente quando é contratado por um clube, sabe que pode ter as vitórias e as derrotas. Eu não sou covarde. Sou trabalhador. A maneira como as coisas estão acontecendo, nem sempre tem a explicação correta para esse momento – disse o técnico Luiz Carlos Winck, sem saber comentar as razões para que o time não consiga os resultados.
O problema é que o time terá somente três rodadas para fazer tudo aquilo que não conseguiu demonstrar durante as 35 partidas que disputou. Por que a torcida irá acreditar agora?
Para encarar a Ponte Preta, Winck terá pelo menos dois desfalques. O volante Rodrigo e o lateral Felipe Mattioni receberam o terceiro cartão amarelo e estão fora do duelo. Foi o nono cartão amarelo que o ex-jogador do VEC recebeu nesta Série B. Entre lesões e três suspensões, são apenas 19 participações de Mattioni, um gol e duas assistências.
Não é só por isso que o Juventude agoniza na Segunda Divisão. Mas se contar tudo que o time não fez até agora, é difícil acreditar que no treino desta quinta ou em três jogos que ainda faltam, o destino do Papo será diferente.