Foi difícil até achar explicações. Ao final da goleada sofrida pelo Juventude para o CSA, no Jaconi, por 4 a 0, o técnico Luiz Carlos Winck evitou ao máximo falar de erros para justificar os insucessos que culminaram com o rebaixamento do clube.
– Temos que pedir desculpas para o torcedor. Me sinto envergonhado demais. Sabia que o time vinha desmantelado para o jogo, o Wagner foi para o jogo no sacrifício. Mesmo assim não justifica. Erramos gols e levar gols assim é inadmissível. Não tem muito o que falar. o perfil é muito fraco. tem que mudar muito - avaliou, ao falar do jogo.
Ao todo, Winck, que está no clube há três meses, comandou o clube em 15 jogos e venceu apenas uma vez diante da torcida alviverde.
– Não gostaria mais (de falar dos erros). Não quero ficar transferindo para ninguém. Quem analisar o futebol, vai perceber o que tem de errado. São muitas coisas. É preciso uma reformulação total - acrescentou.
Sobre futuro, o treinador voltou a falar que tem interesse de permanecer no Juventude. Ao elogiar a estrutura, o carinho do torcedor e o que a direção lhe proporcionou, Winck ratificou que lhe agrada poder começar um trabalho do zero, ainda que uma divisão abaixo de onde iniciara.
– Se a direção decidir, sim. Nunca fui de ter medo das coisas. Se eu puder montar uma equipe, com certeza ficaria. Mas no momento me sinto envergonhado. Temos de ter cuidado neste momento.