A melancolia de saber que não há mais nada em disputa marcou a reapresentação do grupo de jogadores do Juventude. Na tarde de terça-feira, todos os jogadores que não estão no Departamento Médico treinaram normalmente no CT do clube, visando ao último jogo da Série B, diante do CSA, no sábado, no Alfredo Jaconi.
Enquanto não há definição sobre presidência e departamento de futebol, a equipe segue focada apenas na partida diante dos alagoanos. Se ela não mudará o futuro do Ju, pode alterar o 2019 de CSA, Ponte Preta, Avaí e Atlético Goianiense. Destes quatro, apenas dois conseguirão o acesso à Série A. Logo, uma vitória do Ju serviria para os demais na briga pelo G-4.
— A gente sabe dessa situação, mas não pensamos nos outros clubes. Tivemos problemas demais este ano para pensar nisso. Temos de fazer nosso trabalho e ir para o jogo respeitando a camisa do Juventude — resumiu o atacante Hugo Sanches, evitando de falar em preferências entre um ou outro clube.
Para o jogador, o momento é de honrar a camisa, independentemente de o clube ter sido rebaixado com antecedência:
— Temos conversado muito de manter a hombridade, respeitar o clube, o torcedor, honrar os nossos compromissos até o fim para que a gente possa, pelo menos, terminar de cabeça erguida. Todo jogo é uma oportunidade para o jogador se mostrar. Estamos focados nos treinos para fazer um bom jogo dentro de casa, diante da nossa torcida. Não tivemos bons resultados, mas que nesse último jogo a gente possa fazer algo bom pelo torcedor.
Para a partida de sábado, Winck ainda não sabe se contará com o lateral-esquerdo Pará, que levou uma pancada na coxa diante da Ponte Preta e o volante Lucas, com contratura muscular. Ambos não treinaram na terça. O zagueiro Rafael Bonfim deve seguir fora, assim como Micael, Fred, Rodrigo, Bertotto e Elias. O meia Tony, no entanto, volta a ficar à disposição e pode ser titular no lugar do suspenso Diones.