Nunca havia cogitado, em 23 anos, a possibilidade de participar de uma rústica. No entanto, com o passar do tempo, a corrida se tornou um vício. Hoje, meu foco se tornou a superação de marcas.
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Ontem, disputei a minha primeira prova. Posso afirmar que é a melhor sensação possível. Durante os cinco quilômetros que fiz, esqueci as dores no joelho direito que operei há pouco mais de um ano e me superei. Consegui baixar o meu próprio objetivo. Entrei com o intuito de fazer o percurso em 30 minutos. Mas fui além e completei em 27min, uma marca que não havia atingido nem nos treinos.
A prova não foi complicada. No primeiro quilômetro, saindo da Prefeitura e acessando a Dezoito, a maior dificuldade foi me posicionar no pelotão. Quando entramos na Sinimbu, a corrida ficou mais tranquila e aos poucos o pessoal foi se dividindo em grupos.
O trajeto, por ser quase todo plano, também facilita. O momento mais crítico foi quando ingressei na Júlio – após a Sinimbu, entrava na Treze e seguia pela Júlio até a Praça Getúlio Vargas (em frente ao Monumento ao Imigrante). Neste momento a perna pesou. No entanto, coloquei meu foco na linha de chegada. No final da rústica, ingressei na Alfredo Chaves e acelerei para encerrar da melhor forma possível. Consegui.
O ambiente que uma corrida de rua cria é especial. Ver centenas de pessoas que estão ali com o mesmo intuito é gratificante.
Não posso esquecer neste texto de citar as pessoas e suas histórias de superação que conheci nas últimas duas semanas. Suas vitórias inspiraram todos nós.
A meta agora continuar treinando forte para quem sabe no próximo ano correr os 10 ou 21 quilômetros da Meia Maratona de Caxias de 2019.