Os novos reforços do Juventude chegaram ao Alfredo Jaconi num momento ideal. Não pelo presente do time, que está na 13ª posição na classificação da Série B e há seis jogos sem fazer gol. Mas o meia Rafinha e o atacante Hygor Silva, apresentaram oficialmente nesta terça-feira, se integram ao elenco alviverde praticamente ao mesmo tempo do início do trabalho do técnico Luiz Carlos Winck. A condição de igualdade pela busca da titularidade no Ju passa a ser de igualdade com os demais jogadores.
A contratação dos dois aconteceu antes da chegada de Winck ao Jaconi. No entanto, isso não tira a importância que os dois terão para o novo comandante.
– O Winck tinha entrado comigo na época em que treinava o Caxias, mas não consegui ir para lá. Mas é como falei com o professor, só com trabalho que vamos sair dessa situação. O Juventude não pode, com a grandeza dele, estar brigando com na parte de baixo da tabela – disse o meia Rafinha, que disputou a Série C pelo Ypiranga.
O atacante Hygor Silva, apesar de viver sua primeira experiência no futebol do Rio Grande do Sul, chega ao Juventude com um espelho que traz boas recordações ao torcedor alviverde. A contratação do jogador, que pertence a Ferroviária-SP, é uma tentativa de repetir a receita vivida com êxito com Tiago Marques, artilheiro do Juventude na Série B de 2017.
– É uma responsabilidade muito grande. É complicado me comparar com o Tiago pois as características são diferentes. Ele gosta de jogar mais centralizado e eu um pouco mais pelas beiradas. Mas a responsabilidade é a mesma de fazer os gols. Essa é minha função.
E é justamente na busca pelos gols que os dois reforços devem ter um papel importante. O inoperante ataque alviverde tem 0,73 gols por partida e ainda não balançou as redes adversárias no mês de agosto. As características diferentes dos novos integrantes do elenco do Ju podem ser decisivas para encerrar a seca.
– Ele (Winck) quer que a gente finalize bastante de fora da área. Estamos tentando chegar mais próximos do gol e não conseguimos. De longe, pode ser um belo gol ou ter uma falha do goleiro. E hoje, ganhar de cinco ou de 1 a 0 é importante para o Juventude – disse Rafinha, que tem como característica forte os arremates à distância.
Rafinha e Hygor chegaram praticamente juntos de Winck ao Juventude. E com o novo treinador querem fazer uma história diferente do time nesta Série B.
– Eu acompanhei o jogo contra o Boa e o time até produziu para fazer. Futebol às vezes é assim. Cria, cria, cria e não consegue fazer. Mas chego com essa responsabilidade de ajudar o Juventude a sair dessa situação e, é claro, fazer gols – concluiu Hygor.