Reestruturação
Faz parte do futebol. Nem sempre o resultado de campo reflete o trabalho feito fora dele. Só que, principalmente para o torcedor, o que mais importa é ver o time vencendo. Além disso, os resultados agregam mais público ao estádio, a moral se eleva e a tendência é de um crescimento natural. Só que o futebol não tem essa lógica.
Leia Mais
Após início difícil no primeiro turno, Juventude se prepara arrancada do returno da Série B
A entrevista do vice de futebol Jones Biglia, publicada na edição desta quarta-feira, demonstra a visão dos dirigentes alviverdes. Primeiro, não se dará um passo maior do que se pode na busca por reforços. A questão financeira é trabalhada com extremo rigor. Além disso, a grande prioridade do clube segue sendo a reestruturação fora das quatro linhas. O grande símbolo desta mudança está no Centro de Treinamentos, remodelado e hoje atendendo as demandas da equipe profissional e da base, o que não ocorria em anos anteriores.
Por outro lado, dentro dessa perspectiva, não se pode nem cogitar uma queda para a Série C. O resultado é fundamental. O retrocesso seria extremamente prejudicial para todo o planejamento.
Por isso, Biglia demonstra tamanha confiança no trabalho de Julinho e de seus atletas. Confia que, com esse grupo, não irá sofrer no segundo turno. É um risco calculado diante das adversidades impostas pela competição.
Foco no Profut
O trabalho nos bastidores do Alfredo Jaconi visa, principalmente, estabelecer uma tranquilidade financeira ao clube no futuro próximo. O Juventude tem pago cerca de R$ 100 mil mensais ao Profut, reduzindo o seu déficit com a União. Além disso, as dívidas trabalhistas estão praticamente sanadas.
Golaço do Firmino
Dentro de campo, Firmino fez um gol e deu uma assistência no amistoso entre Liverpool e Torino, na Inglaterra. Porém, foi fora dele que o atacante da Seleção Brasileira marcou um golaço.
Uma ação anônima do jogador foi notícia ontem. Firmino doou R$ 286 mil para o tratamento dos irmãos catarinenses João de Amorim, de seis anos, e Miguel de Amorim, de 11 meses. Diagnosticados com Atrofia Muscular Espinhal (AME), doença neuromuscular crônica e progressiva, eles precisavam de recursos para custear um tratamento muito caro.
O valor de R$ 286 mil era justamente o que faltava para as crianças nessa primeira etapa, que custa aproximadamente R$ 4 milhões por ano.
Enquanto alguns “craques” se preocupam muito com o marketing pessoal e a recuperação da própria imagem, Firmino deu uma aula.