O lateral-direito Cleiton iniciou a semana tratando de uma contratura muscular na coxa direita e era dúvida no time do Caxias para encarar o Uberlândia, domingo, às 16h, no Estádio Centenário, pelo jogo de volta das oitavas de final da Série D. Mas o jogador treinou normalmente na sexta-feira e está confirmado na equipe titular.
Sem mistérios, o time grená começará com Gledson; Cleiton, Júnior Alves, Jean e Julinho; Marabá, Gilson e Diego Miranda; Nathan, Wesley e Eder. No entanto, o grande destaque na coletiva do técnico Luiz Carlos Winck foi sobre uma polêmica que se criou após a partida no interior mineiro e que segundo o treinador está sendo usada pelo adversário como forma de motivação.
— Vou aproveitar esse momento para esclarecer uma situação. O Uberlândia está aproveitando muito dela para motivação em cima de que jogadores meus falaram algumas coisas. No fundo, tem muita mentira aí. O que aconteceu é que quando terminou o jogo, o Marcelo (Carneiro, preparador físico) subiu com alguns atletas para trabalhar fisicamente. Houve xingamento dos torcedores locais, um que outro atleta respondeu e quando eu subi pedi para que ficassem quietos. Acabou a discussão. Foi uma coisa rápida. Não entendo por que está se criando tanta coisa? Dizem que o Caxias só joga na bola aérea, é bom que eles pensem assim. Eu só entendo uma coisa: tem que vir aqui e atropelar a gente. Só falar não resolve. Temos o respeito por eles. Agora, dentro de casa, se não entendermos que precisamos ser fortes e melhor que o adversário, então não teria porquê jogar aqui. Isso não é desrespeitar ninguém. Aqui o Caxias precisa ser sempre forte — desabafou o treinador, que também comentou sobre o fato de conhecer como os rivais jogam:
— É diferente. Depois que conhecemos o adversário sempre tivemos uma postura melhor dentro de campo.
Com o empate em 1 a 1 no jogo de ida, quem vencer no domingo avança de fase e estará nas quartas de final. Em caso de nova igualde, a decisão será nos pênaltis.