Não muda mais. Está definido o local da primeira partida entre Caxias e Treze-PB, pelas quartas de final da Série D do Brasileiro. Mesmo que os paraibanos tentem todos os recursos para jogar em Campina Grande, a CBF confirmou o confronto para João Pessoa, no Estádio Almeidão. A punição imposta ao rival grená se dá por incidentes na partida contra o Itabaiana-SE, ainda na fase de classificação.
Não são só os 130 km que separam o Estádio Presidente Vargas, casa do Treze, do Almeidão que mudam a condição da partida. Jogando no PV, o Galo alvinegro se manteve invicto na Série D. Foram três vitórias e dois empates.
A pressão da torcida seria um diferencial contra a equipe de Luiz Carlos Winck em Campina Grande.
— Muda bastante. Se analisar o retrospecto do Treze no PV, tem um grande aproveitamento. É um campo pequeno, onde a torcida está sempre apoiando e incentivando. Eles pressionam bastante a arbitragem e o adversário. O Almeidão tem um dos melhores gramados do Brasil, com muita qualidade, onde dá para nosso time condições de trabalhar a bola. É mais aberto. É praticamente um campo neutro — avalia o goleiro Gledson, que atuou pelo Campinense, maior rival do Treze, de 2015 até 2017.
Apesar disso, o camisa 1 grená não imagina que o Caxias terá facilidades em João Pessoa:
— É lógico que a torcida do Treze estará presente. É uma hora e meia de Campina Grande. Mas a dificuldade e a adversidade encontraríamos em qualquer lugar. Independente disso, nosso objetivo é o acesso. Sabemos que não vai ser fácil esse jogo, em qualquer estádio que fosse. O mais importante é que precisamos ir lá e conseguir um bom resultado.