A Série D é tiro curto, afinal a primeira classificação se definirá em seis rodadas. Todo jogo é importante, mas para o Nova Iguaçu a partida diante do Caxias, no domingo, às 16h, será uma verdadeira decisão. Com duas derrotas na competição, o técnico Marcus Alexandre sabe que precisa vencer no Estádio Centenário se ainda deseja ter chances de classificação.
— Vamos para Caxias do Sul fazer um jogo decisivo para nossa vida na competição — afirma o treinador.
Com uma equipe jovem, o Nova Iguaçu quer ser a zebra no grupo A-15. Entretanto, não esperava a derrota para o Inter de Lages-SC, por 1 a 0, jogando no Rio de Janeiro, como ocorreu no sábado passado. Mesmo com mais oportunidades, os cariocas não conseguiram furar a retranca do time catarinense e ainda tomaram gol em contra-ataque. Sem pontos somados, uma derrota para a equipe grená pode significar a eliminação antecipada do Nova Iguaçu.
Marcus Alexandre conversou com o Pioneiro e falou sobre o perfil da sua equipe e como pretende jogar no Centenário. Confira abaixo:
Pioneiro: Que informação você tem do Caxias?
Marcus Alexandre: Eu vi os dois jogos na Série D e também acompanhei o Gauchão do Caxias, que foi surpreendido dentro de casa pelo Avenida, no empate de 2 a 2. A gente sabe que será difícil, mas precisamos do resultado para nos mantermos vivos na competição.
Como trabalhar com a essa pressão?
— Temos uma perspectiva de conseguir reverter esse quadro atual. Nós temos uma equipe muito jovem, ainda em formação, mas são jogadores talentosos que tem totais condições de reverter.
Caxias tem sete empates em casa, isso pode ser usado ao seu favor?
— Qualquer obstáculo que for dificultar o Caxias, precisamos usar. Mas também sabemos que a torcida irá jogar junto com o time e teremos dificuldades nesse jogo. Se quisermos nos manter vivos, temos que jogar por um resultado positivo.
Qual o perfil do seu time?
— Somos uma equipe que gosta de jogar muito com a bola, porque eu venho de uma equipe grande que é o Vasco da Gama, onde trabalhei por 20 anos. A gente tem a posse de bola como característica e ser bastante agressivo na parte ofensiva.
Em qual setor você está trabalhando mais nessa semana?
— A gente está trabalhando muito a parte psicológica dos nossos atletas, dos dois resultados negativos e sendo um dentro de casa. Fizemos um bom jogo, mas não conseguimos sair com resultado ao nosso favor. Estou conversando muito e mexendo com a parte psicológica dos atletas.