O empate em 1 a 1 do Juventude com o Novo Hamburgo no último sábado agradou ao técnico Julinho Camargo. Em jogo-treino realizado no sábado, no Estádio do Vale, o treinador aprovou a movimentação alviverde, principalmente da equipe considerada titular, que jogou nos 30 minutos iniciais da atividade.
Aos 27 minutos do primeiro tempo, Ricardo Jesus abriu o placar para o Ju, em jogada trabalhada com Fellipe Mateus, que voltou a jogar aberto pelo lado direito do campo. Branquinho empatou aos 4 minutos do segundo tempo.
– Temos uma mecânica desenvolvida nesse setor. Aconteceram várias vezes isso no jogo, inclusive no gol. Mas conversei com eles que preciso de união dos lados do campo. Muitas vezes nossa equipe dissocia. Faz trabalho de um lado e não vai para o outro. Eu não vejo o Felipe Lima trabalhar com o Fellipe Mateus e vice-versa, o Leandro Lima transpondo um lado e outro. É importante saber girar o jogo para pegar a equipe adversária com buracos na marcação – explica o treinador.
No entanto, o treinador minimiza a necessidade de ajuste, tendo em vista o tempo de trabalho com a “nova” equipe do Juventude, que ainda não contou com Bruninho, Vidal e Yuri Mamute, todos em fase de transição, e os recém-contratados Diones e Tony.
– Todos estão se esforçando. Eles mesmos falam que é muita informação em 10 dias. Temos de ir com calma. Às vezes é preciso de dois a três meses para funcionar, como foi o Veranópolis, por exemplo. Quero fazer o Juventude forte, mas não posso exigir demais em pouco tempo. Andamos mais um degrau, mas temos mais meia escada para andar ainda.
O Ju estreia na Série B na próxima sexta-feira, diante do Figueirense, no Orlando Scarpelli, em Florianópolis-SC.