O Mogi tem a série na mão, pode-se dizer. Abriu 2 a 0 e poderá fechar as quartas de final hoje à noite, em casa, caso vença a terceira. Assim, varrerá o Caxias nas quartas de final. Ou seja, foco total nesta partida.
— É um jogo onde tem que controlar a ansiedade, porque temos que fechar em 3 a 0. Se a gente perder amanhã, deixará eles vivos e volta para Caxias do Sul. O objetivo é entrar firme e tentar ganhar o jogo ainda no primeiro tempo — destaca o ala Jimmy.
Para isso, será necessário manter a parte defensiva e ainda buscar movimentações diferentes no ataque. Já que a defesa caxiense vem sendo uma pedra no sapato da equipe mogiana acostumada a marcar 75 pontos por partida — na série não passou de 70.
— Temos capacidade de fazer mais. Tudo bem que a defesa do Caxias tem mérito, mas precisamos achar uma saída para jogar mais solto. Acho que estamos jogando um pouco travados ainda — avalia Jimmy.
Para o técnico Guerrinha, é preciso que o ala e mais dois companheiros melhorem seu aproveitamento ofensivo e assim, o Mogi ter mais facilidade para jogar contra o time do técnico Rodrigo Barbosa.
— A gente está trabalhando o grupo intermediário, que é o Guilherme, o Fabrício e o Jimmy. Eles têm que subir o nível deles. Ontem (quarta), o terceiro grupo, Wesley, Vithinho e Carioca ajudaram bem, tiveram 22% de eficiência. O Fabrício, o Gui e o Jimmy, 6. Enquanto os três norte-americanos 50. Esse grupo 2, que é experiente e tem condições, precisa subir um pouco a eficiência ofensiva — analisa o treinador.
Num jogo de defesas fortes, Guerrinha sabe que é preciso muita atenção para resolver o jogo hoje e não dar margem para os rivais renascerem na série.
— Eles têm um time que mesmo com duas derrotas mantém o foco ainda na competição, a tarefa é difícil. A série só termina quando tem três vitórias para um lado. Eu acho que está sendo uma série bem legal, bem equilibrada e bem disputada.