Obrigado, Caxias Basquete
Tem que respeitar. Não é qualquer time que se reorganiza, sai praticamente do zero e chega até o seu limite. Foi exatamente isso que o Caxias Basquete fez. Muitos até podem dizer que ainda seria possível um passo a mais, até pelo equilíbrio nos duelos contra o Mogi, mas o time caxiense foi gigante. Lutou até o fim e, diante do atual vice campeão da Liga das Américas, atuou de igual para igual.
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A derrota, logicamente, é dolorosa. Mas, de forma alguma, apaga tudo o que foi feito no NBB 10. Dentro e fora de quadra, o Caxias cresceu, apareceu e foi abraçado por uma comunidade. Aliás, eis aí o grande legado. Agora, temos uma cidade que vive o basquete.
Valorização
Não sei se é possível medir o tamanho da conquista. Vai muito além do Vascão lotado em praticamente todos os jogos. É a exposição da cidade, da marca Caxias Basquete para todo o Brasil. Os caxienses voltaram a ter orgulho de torcer por uma equipe. Que venha o NBB 11.
E que o apoio das empresas seja maior para que o time possa ser ainda mais forte.
Registro de Londres
O médico caxiense Lisandro Pavan, personagem da matéria na edição de sexta-feira, completou a Maratona de Londres, no domingo, e traz um relato da prova e das peculiaridades do percurso:
– Foi uma prova fantástica. Muita gente nas ruas, algumas fantasiadas, energia total. O momento máximo foi a largada, dada pela rainha (Elizabeth II). Fez muito calor, inesperado para a prova, e parei várias vezes para atender atletas desmaiados. Mas, para mim, tudo foi festa. Deixei de registrar um bom tempo, mas terminei em 3h42min, o que é ótimo para minha idade.