A eliminação do Caxias do Gauchão, após o empate em 2 a 2 com o Avenida, foi lamentada por quem deu entrevista depois do jogo. Tanto o zagueiro Jean, como o vice de futebol José Caetano Setti foram na linha da fatalidade.
— Hoje foi uma fatalidade, Todos viram que o Caxias foi melhor nos 180 minutos — disse o dirigente.
O único que não se pronunciou foi o técnico Luiz Carlos Winck. A explicação da assessoria do clube é que era uma opção do treinador. Setti, quando questionado se o comandante fica para a Série D, destaca que ele está no planejamento para sequência do ano.
— Winck é o nosso técnico para Série D, mas se aparecer alguma proposta maior ele pode sair como qualquer treinador faria — destacou.
Se o resultado foi lastimado, não faltaram críticas para arbitragem. Principalmente de Anderson Farias, que conduziu a partida no Estádio dos Eucaliptos.
— Lá houve toda aquela confusão, num pênalti que não existiu. No do Diego Miranda, não foi falado nada. Um jogo tumultuado, com nossos dirigentes hostilizados descendo para o vestiário. Aqui não podemos ir para esse patamar. Contra o São Luiz, de Ijuí, foi um absurdo. Hoje, ele (Douglas Silva) foi frouxo. Ele foi levando com insegurança. Acho que a Federação Gaúcha bota todos esses caras em jogos do Caxias. Por que não botam um juiz firme? Não que hoje tenha sido prejudicado, mas lá foi — declarou Setti.
O técnico Winck deve falar na quarta-feira, quando o grupo se reapresentar. Cotado para treinar clubes de Série B e Série A, é difícil a permanência do treinador no Estádio Centenário.