A semana de clássico para o Caxias começou com uma autoavaliação mais crítica sobre o empate em 0 a 0 contra o VEC, na quarta-feira. Todos admitem que o time esteve abaixo daquilo que tem capacidade para produzir. Um dos principais destaques da equipe nesta arrancada da competição, o meia Rafael Gava, fez sua autocrítica e considera que poderia ter ido melhor.
– Acho que não fui tão bem na partida mesmo. Participei pouco e não toquei muito na bola. Tem dias em que as coisas não dão certo. A equipe deles também dificultou para criarmos também. Mas isso passou, agora é pensar no Juventude – opinou o meia.
O clássico de segunda-feira, às 20h, no Centenário, será uma novidade para Gava. Mesmo assim, ele já tem informações de como funcionarão os dias que antecedem o Ca-Ju, as cobranças do torcedor e do próprio técnico Luiz Carlos Winck, que aumentam nestes dias. Além do mais, há a consciência do quanto este jogo será importante para o time no restante da competição.
– Vale a liderança, é clássico, a torcida quer vencer, nós jogadores queremos a vitória, quero ganhar um clássico pelo Caxias. Agora é motivação total. Muito importante esse jogo para darmos sequência num bom campeonato – afirma Gava.
Só que, para isso, será preciso ir além. Mais visada pela invencibilidade nas primeiras seis rodadas da competição, a equipe grená está recebendo marcações mais específicas. Rafael Gava, um dos criadores ofensivos da equipe, recebeu atenção individual. Ele próprio admite que o time precisará buscar alternativas para fugir da marcação adversária.
– Os adversários nos olham diferente. A equipe a ser batida é o Caxias. Os outros estão vendo nosso jogo, quem se destaca, quem participa da criação da equipe. Obviamente vem uma marcação diferente. Temos que trabalhar para fugir disso, buscar um diferencial – considera o meia.
Com estas percepções, o time grená entra na semana de clássico. Sabendo que é preciso voltar a vencer na competição para seguir na parte de cima da tabela, ainda mais num duelo que poderá embalar o time.
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