No seu segundo e último teste antes do Gauchão, o Juventude empatou com o Cruzeiro-PoA. O 1 a 1 veio em uma tarde de muita chuva no primeiro tempo. Logo, a bola parada foi a estratégia para a marcação dos gols. O duelo foi realizado na tarde de quarta-feira, nas Castanheiras, em Farroupilha. O Juventude volta a campo na próxima quarta-feira, em Pelotas, diante do Brasil-Pel, já pela estreia do Campeonato Gaúcho.
Primeiro tempo igual
Diferente do jogo-treino com o Pradense, quando iniciou a atividade num sistema diferente, o 3-4-3, o Juventude começou a partida desta quarta-feira em sua formação habitual. O 4-2-3-1 teve Jô pela direita, Fellipe Mateus centralizado e Bruno Ribeiro na esquerda, todos assessorando o centroavante Guilherme Queiróz.
Apesar de ter um time veloz, o gramado molhado e pesado não deixou com que a bola rolasse tanto e, mesmo com mais volume, o Juventude demorou a ameaçar.
A primeira chegada, no entanto, foi fatal. Aos 16 minutos, em cobrança de falta de Fellipe Mateus, da intermediária, Micael subiu mais alto que a zaga rival para fazer 1 a 0, de cabeça.
A resposta do Cruzeiro veio aos 21. Em jogada trabalhada da direita, Foguinho cruzou e Saldanha, de cabeça, acertou a trave direita do goleiro Matheus. Com mais tempo de treino, o time visitante se mostrava melhor fisicamente e passou a ter mais ações que o Juventude.
Na sequência, a bola parada se viraria contra o Ju. Aos 26 minutos, após cobrança de escanteio da direita, Willian Kozlovski empatou a partida.
Depois disso, mais posse de bola para o rival, mas quando o alviverde chegava era sempre com qualidade, principalmente com Jô, no lado direito do campo, mas sem efetividade nas conclusões.
Muitas mudanças, pouco futebol
Para a segunda etapa, o Juventude voltou com Caprini. O velocista entrou no lugar de Queiróz. Com isso, mudança até na formação. Amaral foi recuado a zagueiro, jogando ao lado de Sananduva e Micael. No meio, Bruno Ribeiro passou a ser volante, junto de Bruninho, com Vidal e Fernando pelos lados do campo. Fellipe Mateus, Jô e Caprini eram os responsáveis pelas jogadas ofensivas. A mudança era discreta e alternada com o 4-2-3-1 da primeira etapa, com Amaral fazendo as variações.
E foi assim, logo aos 2 minutos, que o Juventude perdeu uma chance clara, com o próprio Caprini. O atacante foi lançado por Fellipe Mateus e, livre, na entrada da área, chutou para fora.
Aos 8, nova chance alviverde. Bruno Ribeiro cobrou falta rasante e obrigou Deivity a fazer boa defesa.
Só dava Ju. Aos 16, boa trama pela direita com Jô e Bruninho. O volante cruzou e Bruno Ribeiro, de cabeça, por pouco não encobre Deivity para fazer o segundo gol.
Depois disso, muitas trocas de ambos os lados. Com as equipes desfiguradas, quase nada de movimentação ofensiva. Pelo contrário, apenas lançamentos e jogo truncado no meio de campo.
O Juventude, do técnico Zago, jogou com: Matheus Cavichioli (Raul); Vidal (Ochoa), Vinicius (Sananduva), Micael (Miller) e Fernando (Pará); Amaral (Lucas Serafini) e Bruninho (Lucas); Bruno Ribeiro, Fellipe Mateus (Gabriel Valentini) e Jô (Breno); Guilherme Queiróz (Caprini).
O Cruzeiro, do técnico Bem Hur Pereira, teve: Deivity; Lucas Carvalho (Vladimir), Fernando Pinto, João Guilherme (Bolt) e Jonathan (Erick); Dê (Matheus Ferreira) e Reinaldo (Bem-Hur); Foguinho (Tauã), Willian Kozlovski (Otávio) e Saldanha (França); Kairon (Michel).