Mais do que tentar repetir a campanha de 2017, manter o sistema defensivo como ponto forte do time é a missão do Caxias para o Gauchão 2018. Com apenas 10 gols sofridos em 15 jogos, a equipe grená foi a dona da melhor defesa do campeonato do ano passado – quando chegou à semifinal e encerrou como campeão do Interior.
Daquele time, também treinado por Luiz Carlos Winck, apenas o zagueiro Júnior Alves não estava no Caxias. Os outros três zagueiros – Jean, Geninho e Laércio – , seguem no setor com o maior número de remanescentes de uma temporada para outra.
Um pouco mais adiantado, o volante Marabá é outro que permaneceu e quer ver a equipe se mantendo forte no quesito da marcação.
– Temos que ter peças do mesmo nível do ano passado e fazer o mesmo tipo de trabalho. Precisamos saber que a marcação é a prioridade – resume o experiente volante de 31 anos, titular em 2017.
Com desconforto muscular, Marabá não treinou na tarde de sexta-feira. Além dele, o também volante Guto Dresch, com dores no adutor da coxa esquerda, ficou fora da atividade realizada no CT Baixada Rubra.
Com isso, Diego Miranda e Rafael Gava atuaram juntos no meio, apenas com Gilson como volante. Uma formação mais ofensiva, mas que, segundo Diego Miranda, conta com o empenho de todos para não enfraquecer a marcação.
Na defesa, a única alteração da equipe titular foi Igor Bosel no lugar de Cleiton, na lateral direita. A dupla de zaga com Jean e Júnior Alves foi mantida, assim como Julinho na lateral esquerda. Um setor cada vez mais consolidado no time grená. Independentemente de quem forem os volantes, sustentação defensiva é o que pede o zagueiro Jean.
– Esse elenco é muito parecido na humildade. E na defesa sempre falamos que os volantes são importantes para andar junto com a nossa linha de quatro defensores, são os motorzinhos – comenta o capitão.
Antes da estreia, o Caxias faz amistoso contra o São José-PoA, na quarta-feira, no Centenário.