Quase um recomeço ou uma nova oportunidade no futebol gaúcho marcam os desafios dos dois jogadores apresentados oficialmente pelo Caxias na tarde de sexta-feira.
Vindos do Londrina, mas sem jogar na reta final da Série B, o lateral-direito Igor Bosel e o meia Rafael Gava esperam repetir a parceria que deu certo em 2015, quando atuaram juntos no Lajeadense, sob o comando do técnico Luiz Carlos Wink, hoje também treinador grená.
- O Winck conhece meu estilo de jogo, fizemos uma boa campanha no Lajeadense em 2015 e de lá surgiu a oportunidade de jogar na Série C no Londrina. Agora tenha uma oportunidade única. O Caxias é um grande time do cenário nacional, estamos no Gauchão, Copa do Brasil e Série D - comenta Rafael Gava.
Aos 24 anos, Gava começou no Inter, passou pelo Lajeadense e viveu seu ápice na carreira em Londrina, mas se mostrou humilde quando o assunto é assumir a camisa 10, na posição ocupada por Wagner, ídolo de 2017 da torcida grená.
- Cada um que passa deixa uma marca no clube. Eu não vim para ser estrela e sim para fazer o meu melhor. Eu não me considero um camisa 10, sou um cara de movimentação, ajudo na marcação, na criação. Vim para somar. Quanto à numeração, não faço questão, estou aqui para jogar bola - afirma, ao citar que prefere jogar como segundo volante, com mais liberdade para chegar ao ataque. No treino desta sexta-feira, porém, o jogador atuou na linha de três mais avançada num 4-2-3-1. Além dele, os meias-atacantes foram Tulio Renan e Rafinha, com Daniel Cruz de centroavante.
Um novo Igor Bosel
Igor Bosel também estava no Londrina e, assim como Gava, não terminou o ano em atividade no norte paranaense. O lateral prefere não revelar os motivos do seu afastamento, no começo da Série B deste ano, mas se diz renovado para este começo de trabalho no Caxias.
- Se falar que 2017 foi muito bom, estarei mentindo. Não foi um ano que eu esperava. Joguei o Estadual, mas aconteceram algumas coisas no Londrina que prefiro não comentar até porque já fazem parte do passado. Agora é um Igor Bosel novo, com a camisa do Caxias. Eu estava treinando com um profissional contratado, não fiquei parado - assegura o jogador de 25 anos.
A parceria com Winck também será um motivo a mais para que o jogador retome seu futebol, como o de 2016, em que atuou em 23 partidas da Série B:
- Momento bom e importante para mim. Me ligaram em setembro, já tive outras chances, mas nunca fechei. Nem pensei duas vezes. Começamos com um trabalho forte e isso é muito importante. Já trabalhei com o Winck a dois anos. Sou um jogador versátil e tenho essa facilidade de jogar também de volante, mas ele sabe bem onde me usar no campo.