O ataque grená até o momento conta com apenas um camisa 9 tradicional, o centroavante João Paulo. Ele é o único que cumpre aquela função de ficar entre os zagueiros e esperando a melhor bola para concluir em gols. Os demais são jogadores móveis e que atuam mais pelos lados.
Nos dois jogos até agora, os titulares foram Nicolas, Daniel Cruz e Túlio Renan, um novo ataque do Caxias. Lógico, com características de velocidade.
— Por sermos três jogadores que tem a disponibilidade de se mover na frente, ficou um ataque bastante flexível. Tanto eu, como o Túlio Renan e o Daniel Cruz, até quem entra, têm a facilidade de jogar por dentro e jogar por fora. Muda por essas alternativas, de mexer muito na frente — afirma o atacante Nicolas.
— Você ganha movimentação e velocidade, ruim que não tem alguém na frente segurando os zagueiros e pressionando a saída deles. Mas essa diferença é pouca. Para nós do meio de campo, muda uma movimentação, um passe ou uma diagonal. É mais uma questão de estratégia para o professor (Luiz Carlos Winck) — complementa o volante Gilson.
Lógico que o Caxias tem um jogador mais centralizado, mas, como jogou até agora, essa “referência” se alterna constantemente. Tanto Nicolas como Daniel Cruz podem fazer a função mesmo sendo de mobilidade. O atacante Ramon, que treina entre os reservas, também encaixa nesse perfil. Sem tanta estatura, Túlio Renan se aventura em alguns momentos, até para surpreender a marcação.
Assim é que o Caxias busca armas para surpreender adversários do Gauchão e os jogadores uma oportunidade de estarem entre os titulares.
— É um recurso a mais, porque brigo por mais de uma posição. Acredito que o professor goste disso. Onde eu for jogar, vou me dedicar ao máximo. Da mesma maneira quando jogo pelo lado, minha posição de origem, onde rendo mais. Estamos à disposição do professor — pontua Nicolas.