O planejamento do Caxias em 2018 passa sim pelas arquibancadas. Essa é a ideia do presidente Roberto Delazzeri, convidado na sexta-feira da Live do Pioneiro Esportes no Facebook. O mandatário grená comentou sobre o pensamento do clube na próxima temporada e a importância que o quadro social terá para a sustentação do clube.
– Temos que chegar a 4000 sócios. Não tem outro jeito. Essa é a conta que fizemos de arrecadação de R$ 200mil – disse Delazzeri, que nesta segunda-feira será reeleito para 2018, após assumir a presidência há dois meses, no lugar de Maurício Grezzana.
Nesta semana o Caxias retomou as atividades do grupo de atletas. Sem a confirmação de patrocinadores nestes primeiros meses, Delazzeri fez o cálculo para que o futebol do clube seja sustentável na disputa do Gauchão, Copa do Brasil e Série D:
– A folha salarial do grupo de atletas está girando em torno de R$ 300 mil. O custo mensal do Caxias fica em torno de R$ 600 mil para manter toda a estrutura do clube.
Para este pagamento, o quadro social tem um papel decisivo. Daquilo que é meta de arrecadação dos associados, ainda são necessários mais de R$ 100 mil e cerca de 180 novos sócios.
– Estávamos com R$120 mil, R$130 mil, vindos dos associados. Hoje estamos com R$ 90 mil. Em torno de 2200 sócios (em dia) – admitiu o presidente.
Ainda dentro da ideia das receitas do clube na próxima temporada, a marca própria de material esportivo será importante. Os novos fardamentos do Caxias serão produzidos pela Mar Um, a mesma empresa que confecciona a 19Treze, marca do Juventude. O nome que será estampado na camisa grená só será divulgado no dia 25 de novembro, quando será feito um evento de apresentação também do grupo de atletas para a torcida.
Para Delazzeri, o principal benefício do material produzido em Caxias do Sul, é a proximidade com o clube:
– Ela não vem dar um respaldo econômico. Não será agora que vamos ter uma receita dela. O principal é o desgaste de fazer uma camisa fora para um time que precisa trocar de patrocinadores ao longo da competição. A dificuldade de não ter a camisa nova e não conseguir dar esse respaldo ao patrocinador.