No ano em que o cinema de animação brasileiro completa seu centenário, as comemorações do 14º Dia Internacional da Animação, que ocorrem neste sábado, no Campus Sede da UCS, em Caxias do Sul, têm como objetivo homenagear as produções nacionais através de exibições de curtas de todo o país.
Exemplo disso é a exibição da Mostra Nacional, composta por curtas metragens brasileiros atuais, em vez da tradicional Mostra Internacional, como nos outros anos. Para dar destaque às origens da animação e valorizar o que de bom já foi feito, ocorre também pela primeira vez a Mostra Histórica, com curtas metragens de destaque na história da animação brasileira, realizados entre 1930 e 1997. Cada uma dessas mostras tem uma hora de duração.
Segundo o coordenador do evento em Caxias, Maurício Sabbi, afora a sessão histórica, o restante dos curtas exibidos são totalmente inéditos:
- Quem vier assistir aos filmes vai ver coisas novas, são todos inéditos. Muita coisa foi feita por crianças, em escolas públicas também. E é um incentivo para quem deseja aprender animação ou saber como funciona, se inserir mais nesse mundo. É uma primeira porta interessante.
Em Caxias, além da exibição dos filmes no UCS Cinema, a partir das 19h, será realizada uma oficina experimental de stop-motion Vivendo, Animando e Aprendendo!, ministrada por Maurício Sabbi, das 14h às 16h, na UCS.
Toda a programação tem entrada franca.
Confira os curtas selecionados para exibição:
Caminho dos Gigantes, de Alois Di Leo.
Space Scape, de Bruno Monteiro.
Sayounara, de Débora Mini.
Cara, qual vai ser o nome da nossa animação?, de Julia de Macedo Nicolescu.
Plantae, de Guilherme Gehr.
O Violeiro Fantasma, de Wesley Rodrigues.
Cartas, de David Mussel.
O Mal, de Carlon Hardt.
O Projeto do meu Pai, de Rosaria.
Mostra infantil
Nimbus, O Caçador de Nuvens, de Marco Nick.
As Aventuras do Chauá, dos Alunos da Escola Municipal Santo Antônio do Norte.
No Caminho da Escola, dos alunos do Projeto Animação Instituto Marlin Azul.
Space Scape, de Bruno Monteiro.
O Fim da Fila, de William Côgo.
Macacada, de Thomas Larson.
Caminho dos Gigantes, de Alois Di Leo.
Mostra histórica
As Aventuras de Virgulino, de Luiz Sá (1930).
Frivolitá, de Luiz Seel (1930).
O Átomo Brincalhão, de Roberto Miller (1961).
Faz Mal, de Stil (1979).
Precipitação, de Marcos Magalhães (1983).
Noturno, de Aída Queiroz (1986).
Informística, de Cesar Coelho (1986).
Treiler, de Otto Guerra, José Maia e Lancat Motta (1986).
Uma Saída Política, de Arnaldo Galvão (1990).
Cuidando, Dá Linha, do Núcleo de Animação de Campinas (1997).
Reanimando o Kaiser (reconstituição/releitura coletiva do filme de 1917 de Seth).