Com a necessidade de mostrar a força do grupo. Assim o segundo turno começa para o Juventude, diante do Luverdense, hoje, às 21h30min, em Lucas do Rio Verde. Sem contar com a defesa considerada titular, além de ter desfalques no meio-campo e ataque, o técnico Gilmar Dal Pozzo precisará utilizar vários reservas que pouco atuaram na competição. A maior preocupação do treinador fica no sistema defensivo, que terá obrigatoriamente uma improvisação:
– De uma linha de quatro, só tem o Micael. É onde mais preocupa e foi onde mais mexemos desde o início da competição. Nunca conseguimos dar uma sequência com Tinga, Domingues, Ruan e Pará. Foi o nosso melhor momento, onde nós tomávamos poucos gols.
São seis ausências por lesão e que já não tinham atuado contra o Santa Cruz – Matheus Cavichioli, Ruan Renato, Bruno Collaço, Pará, Wallacer e Wesley Natã. Mais três atletas estão de fora por terem recebido o terceiro cartão amarelo no sábado: o lateral Tinga, o zagueiro Domingues e o centroavante Tiago Marques, que havia atuado em todos os jogos do Ju até agora.
Por outro lado, Vidal, que entrou nos minutos finais da vitória contra o Santa Cruz, não inicia uma partida como titular desde 29 de março, ainda no Gauchão. O jogador é o único lateral de ofício entre os relacionados e volta ao time titular. Na esquerda, o zagueiro Maurício deve seguir improvisado. Caso retorne à posição de origem, o volante Mateus Santana, que sequer entrou em campo com a camisa do Ju, entra na função. Porém, na zaga, a tendência é o ingresso de Wanderson ou Vinícius.
No ataque, João Paulo terá uma missão das mais importantes: substituir Tiago Marques. Sem grandes chances na Série B – entrou em apenas três partidas – , o centroavante, campeão gaúcho pelo Novo Hamburgo e que chegou a fazer um trabalho de recuperação física após a chegada no Jaconi, deve ser o 9.
– O João Paulo está treinando bem. Está sem ritmo de jogo, é lógico. Teve uma sequência boa no Ypiranga, ano passado, e no Novo Hamburgo nesse ano, mas agora está sem jogar. Mas é um jogador experiente e que a bola não vai queimar no pé se eu iniciar com ele – avaliou o treinador alviverde, que lamentou o fato de ter que jogar em Lucas do Rio Verde, e não na capital matogrossense:
– Já fui jogar muitas vezes lá e é muito difícil. Eles começaram jogando a Série B em Cuiabá, e queria eu que fosse lá, até por causa da logística.