A lei que obriga bancos de Caxias do Sul a contratar vigilância privada em período integral deve gerar 150 empregos diretos. A expectativa é do presidente do Sindicato Profissional dos Vigilantes de Caxias e Região, Claudiomir da Silva Brum. De acordo com ele, como a lei entrou em vigor há pouco tempo, ainda não há um movimento de contratações no mercado. O prefeito Daniel Guerra sancionou a nova legislação na última quarta-feira. As informações da Gaúcha Serra.
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O sindicato espera que as vagas sejam abertas a partir do próximo mês, quando os bancos já devem ter os custos definidos. Embora a geração de empregos seja uma boa notícia para o setor, as 150 vagas não repõem o quadro de vigilantes que a cidade já teve. Segundo Claudiomir, até 2014, o setor empregava cerca de 2,5 mil funcionários. Com o início da crise econômica, os postos de trabalho caíram 40% e hoje há cerca de 1,5 mil vigilantes privados em Caxias.
A lei, aprovada por unanimidade na Câmara de Vereadores em maio, é voltada a bancos e cooperativas de crédito público e privados. Caixas eletrônicos em outros estabelecimentos, como postos de combustíveis, não são afetados. A vigilância deve ser 24h, inclusive em fins de semana e feriados.
Os vigilantes vão poder permanecer dentro da agência, em local seguro. Os bancos têm até 180 dias para se adequarem à medida. A superintendência regional do Banco do Brasil, em Caxias, disse que a lei ainda está em análise pelo departamento jurídico do banco e não há estimativa do custo da contratação dos guardas. Nós não conseguimos contato com as superintendências do Banrisul e da Caixa Econômica Federal.