Emanuel David Ginóbili tem tudo para ser considerado o maior latino-americano da história do basquete. O currículo do argentino impressiona: campeão olímpico, vice-campeão mundial e quatro anéis da NBA. Aos 39 anos, Manu Ginóbili já é uma lenda para os argentinos e terá seu nome história do continente sul-americano.
E esses reconhecimentos têm por onde. A grande geração argentina da qual faz parte, junto a nomes como Luis Scola e Andrés Nocioni (que também se aposentou neste ano), desbancou a poderosa seleção dos Estados Unidos nos Jogos de Atenas 2004. Foi além, sagrou-se campeã olímpica. E se alguém disser que os americanos sempre jogam com times amadores, a lista tinha o peso de Tim Dunca, Allen Iverson, Carmelo Antony e um jovem que surgia com grande futuro: Lebron James.
Esse simples fato já colocaria Manu entre as lendas sul-americanas, como o brasileiro Oscar Schmidt. Mas o argentino foi além. Vice-campeão mundial em 2002 (jogo final com a Iugoslávia ainda gera polêmica sobre a arbitragem), ele fez história no maior campeonato do mundo a NBA.
Em solo norte-americano, Ginóbili levou quatro anéis da maior competição de basquete do mundo. Formou o Big Three do San Antonio Spurs, ao lado de Tony Parker e Tim Duncan. Fizeram história em 2003, 2005, 2007 e 2014.
Infelizmente, Manu não se despede sem uma nova final. Os Spurs foram varridos pelo Golden State Warriors, por 4 a 0 na série. Mas o respeito é enorme. A demonstração foi na noite desta terça-feira, seu último jogo, com o AT&T Center (Ginásio dos Spurs) gritando seu nome, seja pelos adversários aplaudindo quando deixou a quadra, como fez Steph Curry.
Informações simples para mostrar a importância e o peso de Manu Ginóbili. Aos amantes deste jogo, só resta o agradecimento: Thanks Manu ou Gracias Ginóbili.