Goleiro é uma posição ingrata. Dentro de todo clichê de um jogador que pode passar de herói a vilão em segundos, é também aquele que nunca trabalha em baixa intensidade. Todo treino é pesado, independentemente do dia da semana. Por isso, os 90 minutos de uma partida são o momento para desfrutar. Justamente nesse espírito que o goleiro Lúcio pensa a partida de domingo, entre Caxias e Inter, às 16h, no Estádio Centenário, pela semifinal do Gauchão.
– A gente brinca que durante a semana é a parte séria, nos treinos. O nosso treinador de goleiros fala que quando chega na hora do jogo é diversão, mas com muita responsabilidade – explica Lúcio.
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A maior parte da responsabilidade está em fechar o gol e ajudar o Caxias na missão de chegar na final do Estadual. A outra é substituir o titular Marcelo Pitol, um dos líderes do grupo.
Os dois goleiros combinam em duas características muito importantes para uma decisão. A primeira é o nível alto de cobrança que eles têm com seus companheiros. A segunda é o alto índice de aproveitamento em cobranças de pênaltis. Em 2014, Lúcio pegou quatro cobranças das 10 que ocorreram na disputa das quartas de final da Divisão de Acesso. Na oportunidade, ele defendia o União Frederiquense e saiu vitorioso sobre o Ypiranga, por 6 a 5.
– Pode ser que não vá para os pênaltis, mas se acontecer estarei bem preparado para fazer o melhor. Se possível defender um ou dois – destaca o goleiro.
Depois de ser titular contra o Passo Fundo, na primeira fase, a nova oportunidade. E a classificação pode ser um grande presente de aniversário para Lúcio, que completou 27 anos na última terça-feira:
– Acho que fazer um bom jogo e chegar à final pode ser um dos maiores presentes que já ganhei na vida.