Confesso que estou escrevendo esta coluna absolutamente compungido com o que aconteceu no Sala de Redação. Participei de um debate acalorado com o senhor presidente da Federação Gaúcha de Futebol utilizando tão somente argumentos que, na minha ótica, eram e são procedentes. Respeitar as pessoas, mesmo divergindo e jamais ofendendo, está dentro da minha postura e da minha conduta.
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Em determinado momento, ao sentir-se sem nenhum argumento para seguir o debate, o senhor presidente da federação partiu para a ofensa pessoal, que não condiz com a sua posição de magistrado e comandante do futebol gaúcho. A par disso, fez afirmativas que, depois, ao ser ouvido o senhor promotor de Justiça, soubemos que não eram verdadeiras.
Jamais quis participar de um debate que acabasse desmoralizando o senhor presidente da entidade máxima. Sempre tive consideração e respeito, inclusive brincando com ele muitas vezes – e a maior testemunha disso é o próprio presidente.
Apenas debati
Hoje, me confesso triste, sem entrar no mérito, pois tive total razão no debate, porque após décadas de participação em futebol, me vi envolvido numa situação de baixo nível. Peço desculpas aos ouvintes, aos leitores, aos companheiros do Sala, na medida em que ouvi outras dez vezes a gravação do debate e, cada vez, mais tenho convicção que apenas debati o assunto. A vida segue, cada um com sua consciência.