"Olê, olê, olê, olê, Chape, Chape".
A chegada à Arena Condá dos 50 caixões que carregam os corpos das vítimas do acidente aéreo envolvendo o time da Chapecoense foi emocionante. Após receberem honras militares no desembarque no aeroporto Serafin Enoss Bertaso às 11h15min, eles percorreram um cortejo fúnebre de 1h20min minutos pelas principais vias da cidade e foram recebidos com muitas palmas e gritos de guerra de torcedores, familiares e amigos. Com o frio e a chuva que não para de cair desde a madrugada, poucas pessoas se concentravam nas ruas da cidade do Oeste catarinense, enquanto cerca de 10 mil aguardavam pelo velório coletivo no estádio do clube.
Durante o trajeto percorrido por caminhões-plataforma que carregavam em média dez urnas na companhia do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Guarda Municipal, os familiares e autoridades – como o prefeito Luciano Buligon, o governador Raimundo Colombo e o presidente Michel Temer – eram encaminhados para uma área específica no gramado, de onde acompanharão a homenagem. A mãe do goleiro Danilo, dona Ilaídes Padilha, conhecida por confortar um repórter ao vivo, foi uma das mais aplaudidas pela torcida, que aguardava a chegada dos cantando o já famoso hino: "Vamos, vamos Chape!".
Moradores da cidade e torcedores, não só da Chapecoense, mas de tantos outros times do Brasil e do mundo, observam a cerimônia da arquibancada. Telões também foram montados no estádio.
Conforme o canal SporTV, o ex-jornalista da Rede Globo Cid Moreira irá ler dois trechos bíblicos durante a homenagem. O mestre de cerimônia será o apresentador da RBS TV em Santa Catarina, Mário Motta.