Se a valsa dos 15 anos, corneta do Sasha na final do Gauchão, fosse feita por outro jogador, de mais expressão, até que ficaria mais justa. São atitudes como essa, de um jogador não mais que mediano, que não tem nenhuma história, para tocar flauta no rival, que ilustra bem o momento do coirmão, que jogará a Série B. E é claro que toda a vibração gremista nas arquibancadas da Arena, ontem, não era apoio aos reservas do Tricolor, pouco interessados no jogo contra o Botafogo.
Mesmo assim, lamentando essa atitude do atacante colorado, me solidarizo com o colega de página, Zé Victor Castiel, sempre elegante em suas manifestações com a torcida gremista. Mas alerto aqui o companheiro: time grande cai, sim. E tem de ser grande para voltar. Fica a lição para as futuras direções coloradas, e que as próximas gestões tricolores observem com atenção essa sequência de fiascos que o coirmão fez neste ano.
Jogo morno
E enquanto a torcida comemorava o fracasso do Inter, uma derrota previsível aconteceu dentro do campo. A direção deu férias para quase todos os jogadores.
Uma das surpresas do campeonato, o Botafogo venceu de maneira justa o time reserva do Tricolor. Com uma equipe desentrosada, que já estava mais pensando nas justas férias depois de um ano com muitos jogos, o Grêmio não tinha como oferecer muita resistência ao bem organizado time carioca.
Que fim de ano incrível! Penta da Copa do Brasil, virando o maior vencedor do torneio. Nada pode ser melhor.
*Diário Gaúcho