Depois da tragédia envolvendo a delegação da Chapecoense, onde pelo menos 71 pessoas morreram, o clima é de tristeza e lamento. Nas cidades onde jogadores e comissão técnica nasceram, ou ainda por onda passaram e fizeram história, as prefeituras declararam luto oficial de três dias. As homenagens também são feitas pelos clubes de futebol do Brasil e do mundo, em respeito aos profissionais e às famílias.
Em Cascavel, no Paraná, o prefeito Edgar Bueno decretou luto na manhã desta terça. Dois cascavelenses estavam na aeronave que levava a delegação Chapecoense. O técnico Caio Luiz Carlos Saroli, 51 anos, mais conhecido como Caio Júnior, e o auxiliar técnico Eduardo de Castro Filho, de 39 anos, o Duca. Cianorte, no noroeste do Estado, também declarou luto. O município é a terra natal do goleiro Danilo, que chegou a ser resgatado com vida após a queda do avião, mas morreu no hospital.
Curitiba, que iria receber a segunda partida da decisão da Copa Sul-Americana, foi outra cidade que decretou luto. A prefeita em exercício, Mirian Gonçalves, lamentou o acidente. Em nota, ela declarou que "a cidade estava orgulhosa por ter sido escolhida pelo time para o segundo jogo da final da Copa Sul-Americana e esperava-o com muito carinho. Toda nossa solidariedade aos parentes e amigos das vítimas".
No Rio Grande do Norte, a tragédia também repercutiu. O prefeito de Nova Cruz, Cid Arruda Câmara, decretou em respeito ao falecimento do jogador Gil e todo o grupo da Chapecoense. Gil iniciou a carreira em clubes amadores da cidade.
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