O handebol está longe dos holofotes brasileiros. Ainda assim, vem conquistando resultados expressivos nos últimos anos. A seleção feminina foi campeã mundial em 2013. Entretanto, não passou das quartas de final no Rio. A seleção masculina, do pivô caxiense Alexandro Pozzer, o Tchê, chegou pela primeira vez na segunda fase dos Jogos Olímpicos. Exemplos positivos para as crianças do projeto Educando Campeões que praticam a modalidade.
– As Olimpíadas servem para motivar as crianças. Dificilmente elas vão ter contato com o handebol na TV aberta, fora dos Jogos. Então foi uma oportunidade de conhecerem mais da modalidade que praticam – afirma a professora Nayanna Reolon, do handebol.
As meninas do projeto desconhecem as grandes jogadoras da sua seleção. Pouco ouviram falar do pivô caxiense, mas sabem a importância que há no programa e no esporte para suas vidas.
– Se nós não estivéssemos aqui, poderíamos estar fazendo qualquer coisa na rua – lembra Rivana Costa Lopes, 14 anos e há um no projeto.
Além do Educando Campeões, Rivana também já treina na Apahand, time de handebol de Caxias. Ela e outras colegas que foram encaminhadas para o clube, já possuem potencial para a modalidade. Ainda assim, seguem no projeto pelas amizades e pela diversão. Os sorrisos abrem facilmente quando a bola começa a passar de mão em mão. Motivo de realização da professora também.
– O esporte é uma ferramenta educadora e só tem a acrescentar no desenvolvimento das crianças – destaca Nayanna.