O Rio quer fazer justiça. Praticamente classificado para a final do solo, às 14h do domingo, dia 14, o ginasta brasileiro Diego Hypolito chorou no início desta tarde como há muito não chorava. Dessa vez, não foi um choro de decepção, como nas duas últimas olimpíadas, quando tropeçou nos nervos em suas apresentações e caiu inapelavelmente diante de si e das esperanças brasileiras.
No que é tido como o momento mais emocionante da primeira manhã olímpica, Diego foi aclamado pelas arquibancadas verde-amarelas da Arena Olímpica ao fazer uma exibição perfeita e obter 15.500 pontos, um score que o colocou em segundo na qualificatória, atrás do atual bicampeão mundial, Kohei Uchimuram, de apenas 19 anos, que somou 33 pontos a mais.
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Aos 30 anos, Diego pode ter sua última chance de sair com uma medalha olímpica no peito – se for em casa, seria a consagração máxima. O Rio, que já fez justiça ao maratonista quase de ouro Vanderlei Lima, se encaminha agora para restituir a Diego o que deveria ser de Diego há pelo menos duas Olimpíadas.
*CENTRAL OLÍMPICA - GRUPO RBS