Depois de três derrotas consecutivas, a chegada de um novo diretor executivo de futebol (Flávio Campos) e algumas mudanças na equipe titular, o Juventude empatou na Série C do Brasileiro. Até poderia ter vencido, mas cedeu o placar de 1 a 1 ao Botafogo-SP fora de casa após ficar com um jogador a menos por pouco mais de 30 minutos. Com o resultado na manhã deste domingo, o Ju segue acima apenas da zona de rebaixamento do Grupo B, com cinco pontos em seis rodadas.
O Juventude teve uma postura diferente desde o início do jogo. Com marcação alta no campo do Botafogo-SP e saída rápida para o ataque, o time do técnico Antônio Carlos Zago construiu algumas boas jogadas. Roberson atuou como meia-atacante, com Felipe Lima mais centralizado e o volante Lucas auxiliando o setor de ataque.
Aos 11 minutos, Roberson recebeu na entrada da área, cortou o marcador para dentro e chutou de pé esquerdo. A bola foi por cima e assustou o goleiro Neneca. Do outro lado, os volantes Wanderson e Fahel não davam muito espaço, bloqueando as ações contra Klaus e Anderson Marques.
O time paulista assustou duas vezes no primeiro tempo. Aos 35, o centroavante Alemão chutou da intermediária e a bola chegou a raspar no travessão de Elias. Aos 44, Danilo Bueno aproveitou boa jogada da direita e, dentro da área, bateu por cima.
No segundo tempo, o Ju mostrou força logo no começo. Aos quatro minutos, Pará tocou da esquerda para a entrada da área e Hugo Almeida ajeitou de peito para Roberson. O camisa 10 e capitão do time driblou o zagueiro e foi derrubado dentro da área: pênalti. Na cobrança, aos seis minutos, Roberson bateu com categoria para o lado esquerdo, deslocou o goleiro Neneca e abriu o placar no Estádio Santa Cruz: 1 a 0.
Aos 10 minutos, o volante Lucas levantou o pé em uma dividida com Alemão, atingiu o adversário e foi expulso. Com um a menos, o time alviverde acabou recuando e chamou o Botafogo-SP para seu campo.
Tanto tentou que a equipe paulista empatou aos 42 minutos. Samuel Santos driblou o zagueiro Anderson Marques na entrada da área após um rebote da zaga, ajeitou para o pé esquerdo e bateu colocado: 1 a 1.
– Fomos punidos por recuar um pouco. Com um a menos, até podíamos recuar, mas não tanto assim – lamentou o volante Fahel.