Com time ofensivo e obrigação de vencer, Juventude encara o Madureira no Rio de Janeiro

O discurso de jogadores e comissão técnica nas últimas rodadas tratava cada jogo como decisão. Com problemas extracampo, tropeços e pontos conquistados com alguma dificuldade, o Juventude chega na penúltima rodada vivo. E encara neste sábado, a sua primeira grande final em busca do sonhado acesso. Para continuar na briga, só resta vencer o Madureira, às 15h, no Estádio Aniceto Moscoso, no Rio de Janeiro.

Na sexta colocação do Grupo B, com 22 pontos, o time alviverde tem um confronto direto no qual a derrota ou o empate pode significar a eliminação precoce ao final da rodada. O adversário também terá a obrigação de buscar o resultado, não vence há três jogos e, por conta disso, se espera um duelo aberto na capital carioca.

- Um resultado adverso lá nos tira da competição, mas o Madureira também tem essa responsabilidade. Será um jogo franco, ninguém vai jogar pelo empate e, por consequência, oportunidades vão surgir. Se conseguirmos aproveitar elas bem, a vitória virá - afirma o zagueiro Heverton.

Do lado alviverde, a preparação não muda. A responsabilidade pelo resultado faz o grupo mostrar-se ainda mais unido em busca da vitória fora de casa. Se o empate como visitante serviu em outros momentos, agora a história é diferente. O técnico Picoli mandará a campo uma equipe ofensiva.

- Na formação tática já muda tudo. São dois jogadores mais à frente e principalmente o retorno de um atacante de referência, mesmo que ele não fique apenas centralizado. É a presença do centroavante, que nos dá possibilidade de empurrar o time um pouco mais. O adversário trabalha bem a bola, mas te dá essa condição de jogar também - diz o treinador.

O centroavante de referência será Macena, que volta após cumprir suspensão. A principal novidade na equipe é o meia-atacante Roberson, que ganha a primeira chance como titular. 

- O Roberson nos dá a condição de um jogador que sabe jogar pelo meio e com chegada na frente. O Macena, por ser um atleta que briga muito, sai várias vezes da área, e ele tem essa característica de finalizar bem - explica Picoli.