O presidente do Ferroviário de Nova Pádua, Darci Lusa, contesta a versão do técnico e dirigente do Ipê/Pradense para o encerramento do jogo entre os dois times neste domingo, em Nova Pádua, pela Copa Libertadores do Nordeste de futebol amador. Segundo Lusa, não houve ofensas racistas de dirigentes ou torcedores.
- Eu seria o primeiro a abominar isso. O árbitro encerrou o jogo porque o adversário não voltou, não queria perder de novo. Nossa torcida estava do outro lado. O árbitro foi xingado por essas coisas do futebol, mas não por racismo. E não houve xingamentos racistas contra jogadores do Pradense - afirma Darci Lusa, presidente do Ferroviário.
A queixa de racismo foi feita pelo dirigente e técnico do Ipê/Pradense, Samuel Rodrigues. No momento em que decidiu deixar o gramado, o Pradense perdia por 1 a 0. Darci Lusa critica o adversário e diz que não há motivo para essa discriminação:
- Temos jogadores negros e brancos no nosso time, não há distinção. Temos vários ex-jogadores profissionais e por isso os outros times temem o Ferroviário. Eles não voltaram ao jogo por outro motivo. É só olharem a súmula do árbitro. Ele não colocou nada de racismo.