Nesta quinta-feira, Picoli completa um ano no comando do Caxias. Em 365 dias, o técnico se encontra em situação semelhante ao início, precisando superar a desconfiança estabelecida com a sequência de resultados ruins. Porém, de agosto de 2012 para cá, muita coisa mudou.
O clube vivia uma fase turbulenta de transição. Osvaldo Voges anunciava a saída da presidência. Os direitos de imagem dos jogadores estavam atrasados. Dentro de campo, a luta contra o rebaixamento na Série C. Parte do grupo era formada por homens de confiança do então treinador Mauro Ovelha. A condição física dos atletas não correspondia à ideal. Logo na estreia, goleada de 4 a 1 pelo Macaé no primeiro jogo do returno.
- Quando cheguei, o clube estava se preparando para tomar uma decisão, era um processo de transição. Hoje, estou em um clube que, apesar de todas as dificuldades, vem encontrando uma harmonia dentro daquilo que é a ideia de gestão. São momentos um pouco distintos. Quando cheguei, tínhamos 13 pontos no primeiro turno. Esse ano fizemos 18. Hoje temos a possibilidade de pensar na classificação, antes a prioridade era evitar o descenso - analisa Picoli.
Como marca neste um ano na casamata grená, apresenta a habilidade para amenizar crises e blindar o vestiário. Sempre depois das derrotas, faz questão de chamar a responsabilidade para si. Se o time vence, exalta seus jogadores, cita nomes e elogia. A postura séria já é conhecida dos tempos de xerifão de dentro das quatro linhas e está sendo colocada à prova mais uma vez com a série recente de três partidas sem vitória.
- Dentro do vestiário estava horrível depois dos jogos contra o Duque e o Betim e eu começo a ter que controlar isso. O primeiro passo é restabelecer o equilíbrio. O Caxias só foi forte no primeiro turno porque marcava muito e saía com muita força. Não vamos esquecer como é a competição. Não estou aqui para agradar torcedor nenhum, até porque o que vai agradar é a classificação e o acesso. O resto é conversa fiada - assinala.
Confira a matéria completa na página 25 da edição impressa do Pioneiro desta quinta-feira.
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Picoli completa um ano no comando do Caxias precisando contornar série de três partidas sem vitória
'O que vai agradar é a classificação e o acesso. O resto é conversa fiada', diz técnico
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