Este conteúdo integra a coluna Caixa-Forte do jornal Pioneiro, que é produzida interinamente pela jornalista Juliana Bevilaqua
Empreender não é uma tarefa simples, por isso, quando um negócio se consolida no mercado, a sensação, sem dúvida, é de que valeu a pena. O sentimento é do empresário Glademir Ângelo Moschen Lazzarotto ao comemorar as duas décadas da pastelaria Delvi's, em Caxias.
O início foi difícil, como em todo empreendimento. Ele lembra que chegava a passar uma hora sem ninguém entrar na pastelaria. Mas o lugar começou a ficar conhecido e hoje o movimento não para. Glademir chega a vender até 100 mil pastéis por mês — quase uma tonelada de farinha de trigo é usada mensalmente.
— Eu sou engenheiro agrônomo e trabalhei muitos anos com hidroponia, mas não tive retorno financeiro. Queria empreender e surgiu a ideia de uma pastelaria. Minha tia fazia pastel e me ajudou. Foi uma ajuda muito importante — diz.
O nome foi uma homenagem ao pai Adelvino, que morreu poucos meses antes da abertura da pastelaria: Delvi's era o apelido dele. A escolha pelo São José para a localização foi pela característica do bairro, segundo Glademir:
— É industrial, tem comércio e é residencial. Acho que acertei.
Pastéis "falam" espanhol
A pastelaria que começou com apenas dois funcionários, hoje tem nove. O curioso é que oito são de fora: são sete venezuelanas e uma paranaense. Duas colaboradoras já estão há quase três anos na Delvi's e uma delas foi promovida a gerente, recentemente.
— São excelentes funcionárias, tenho uma equipe fantástica — comemora Glademir.
Com a esposa Silvana Dall´Agnol Lazzarotto como sócia, ele planeja ampliar o espaço físico dentro de três a quatro anos.
