A Marcopolo S.A. encerrou 2019 com receita líquida recorde de R$ 4,314 bilhões, contra R$ 4,197 bilhões em 2018. Os dados foram divulgados pela empresa nesta quinta-feira (27).
Ainda conforme os dados repassados, o crescimento foi de 2,8% em relação ao ano anterior. A produção global consolidada totalizou 15.741 unidades, das quais 13.330 foram produzidas no Brasil e as demais (2.411) no exterior.
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— O fornecimento para clientes do mercado brasileiro cresceu 2,9% (10.532 unidades), mas não compensou em volume a queda de 24,1% registrada nas exportações (2.881 unidades). No país, o processo de recuperação de volumes foi arrefecido pela menor demanda de ônibus rodoviários com maior valor agregado e com entregas menores ao programa federal Caminho da Escola. Nas exportações, houve queda de 25,4% nos negócios (R$ 1,015 bilhão contra R$ 1,360 bi, em 2018) e a demanda foi afetada por crises nos principais mercados sul-americanos e menores volumes vendidos para o continente africano — avalia o CFO e diretor de Relações com Investidores da Marcopolo, José Antonio Valiati.
No exterior, a Marcopolo México, Superpolo (Colômbia) e Volgren (Austrália) foram os destaques positivos. Houve crescimento tanto em receita como em volume de produção, com R$ 1,046 bilhão e 2.411 unidades fabricadas.
As perspectivas da empresa para este ano são de crescimento, com a continuidade da elevação de demanda no mercado interno, recuperação das exportações e resultados melhores em praticamente todas as operações internacionais.
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