Um decreto emitido na última semana prevê o corte de 8% a 9% no orçamento da prefeitura de Farroupilha. O índice representa entre R$ 600 mil e R$ 900 mil. Entre as principais medidas estão o corte de horas extras, permitidas apenas em casos excepcionais, e redução nos gastos com telefonia, energia e combustível. Orçamentos para a saúde e educação não foram afetados.
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De acordo com o prefeito, Claiton Gonçalves, o Estado deixou de repassar R$ 5 milhões em retorno de ICMS. Além disso, o município assumiu custos de R$ 6 milhões com o Hospital São Carlos. Não está prevista suspensão de obras porque todos os projetos em andamento serão pagos com recursos federais.
- Nós temos várias obras que são de dotação da União, principalmente de emendas parlamentares, que não tem se confirmado historicamente. Temos algumas que estão sendo liberadas de forma homeopática. Tivemos uma requalificação por parte dos primeiros que nós recebemos a notícia de depósito dos recursos no dia 8. Então, esse dinheiro não entrou no caixa, não totalmente, mas já podemos ter o início das obras a partir disso - afirma.
Conforme o prefeito, não estão previstas reduções de carga horária porque é preciso cumprir os salários, além de manter a produtividade dos servidores. Nesta terça-feira, Claiton viajou à Brasília para buscar recursos de emendas parlamentares e também de um fundo do Ministério da Justiça para requalificação do museu Casal Moschetti. Pela manhã, a comitiva entregou para a presidente Dilma Rousseff a comenda do marco zero dos 140 anos da imigração italiana.
