Funcionários da empresa Guerra paralisam atividades por uma hora

Cerca de 500 funcionários da unidade 1, da empresa Guerra, paralisaram as atividades nesta segunda-feira, por volta das 10h. Eles reclamam da mudança de gestores da fábrica localizada na BR 116, km 146,4, bairro Mariland. De acordo com o soldador da empresa e representante dos colaboradores no Sindicato dos Metalúrgicos, Orli Soares Saldanha, 45 anos, as novas chefias estariam tratando os funcionários com falta de respeito e ética. 

- Resolvemos parar o trabalho porque estava insustentável o modo como os novos gestores tratam os funcionários. Ouvimos relatos de gente sendo xingada com palavrões todos os dias. Eu e outros representantes dos colaboradores nos reunimos com a diretoria da empresa e a mesma se comprometeu a resolver o problema - relata o operário.

Depois da reunião entre colaboradores e diretoria, às 11h, os funcionários retomaram as atividades. O diretor-geral da empresa Guerra, Walter Rauen de Souza, esclarece que o processo de mudança de gestão pelo qual a empresa passa é natural em grandes organizações. O principal objetivo, segundo Walter, seria buscar uma relação transparente e justa entre a diretoria e os demais colaboradores.

Ainda de acordo com o diretor o que pode ter gerado um ruído na comunicação é o fato de que alguns trabalhadores têm visões de operacionalização diferentes das que estariam sendo implantas e isso estaria gerando certo desconforto entre as partes. 

- Fomos pegos de surpresa porque em momento alguns fomos procurados por qualquer colaborador antes da movimentação. A empresa repudia qualquer tipo de destrato como os mencionados pelos colaboradores à reportagem. Em reunião, acordamos que ampliaremos a comunicação entre diretoria e chão de fábrica e padronizaremos o modo de relacionamento na busca por resultados, juntamente com o setor de Recursos Humanos - explica Walter.