Andrei Andrade
Já faz alguns anos, mas a memória privilegiada, que ostenta aos 87 anos, faz com que Terezinha Renosto lembre como se fosse ontem: o Teatro Pedro Parenti lotado, a plateia pondo-se de pé para aplaudi-la após ter cantado em coro os versos de América, América, canção que tocou ao piano em sua quarta apresentação no recital anual da escola de música. Mais do que reconhecimento ao talento, era uma ovação emocionada diante da força de vontade de alguém que se desafiou a aprender algo novo numa idade em que tantas pessoas acham que só lhes cabe esperar pelo passar dos dias.
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