Devemos saber que as esperanças são coisas violentas. Nos tomam, nos tombam, podem até nos quebrar, porque quando estão dentro de nós, seus impulsos são incontroláveis. Devemos saber que as esperanças, quando contrariadas tendem à agressividade. Fazem arder tudo o que não convêm a elas. Devemos saber que as esperanças estão por aí soltas, e que precisamos buscá-las, porque elas definitivamente não se incomodam em nos encontrar. Não sou que digo isso, é Julio Cortázar. É isso que se pode constatar sobre as esperanças, segundo o escritor argentino.
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