Lançado em agosto de 2016, o InstaStories já é utilizado diariamente por mais de 250 milhões de usuários no mundo todo. Para quem trabalha ou apenas curte compartilhar seu cotidiano através de imagens, a ferramenta trouxe desafios intrínsecos às suas peculiaridades, como o formato vertical e a duração máxima de 15 segundos para vídeos que desaparecem após 24 horas. Num contexto em que as redes sociais são cada vez mais utilizadas por pessoas e marcas para se comunicar com o público, quem melhor entendeu a tecnologia largou na frente. E é sobre isso que o fotógrafo e jornalista Bruno Alencastro (foto ao lado) irá falar na Oficina de Stories - Narrativas Memoráveis, neste sábado, em Caxias do Sul.
Conforme a internet popularizou o consumo de informação através de vídeos, nas passagens por redações de Correio do Povo e Zero Hora Alencastro sempre procurou explorar as narrativas visuais para além da fotografia – função que estava no crachá. No InstaStories, percebeu que era possível contar histórias atraentes, divertidas e informativas, jogando com o aparente minimalismo da ferramenta. Ao mesmo tempo, identificando o crescente interesse de pessoas públicas, comunicadores e marcas pelos stories, elaborou a primeira oficina, ministrada em Porto Alegre em agosto do ano passado. Em Caxias, onde vem à convite da agência de comunicação MaZáaa, será a quinta edição:
– A ideia é que não seja um curso fechado nele mesmo, até porque não sabemos até quando os stories serão hegemônicos. Mas quem participar sairá com ideias que pode aplicar em outras narrativas, como um documentário, por exemplo – diz Bruno, que é professor do curso de Fotografia da Unisinos, em São Leopoldo.
Entre os passos importantes para se tornar um competente produtor de stories, o fotógrafo elenca a compreensão de diferentes recursos como o time-lapse, o boomerang e o slowmotion, a noção de proporção (o que muda quando se migra do horizontal para o vertical), o conhecimento de apps úteis para edição de conteúdo, a criatividade para “driblar” as limitações de tempo de exposição de cada foto ou vídeo. Sobre a instantaneidade, brinca que os próprios 15 segundos já podem ser considerados tempo demais:
– Ao mesmo tempo em que, emendando um story no outro tu podes ter uma narrativa um pouco maior, a gente já percebe muitas marcas que nem exploram os 15 segundos, preferindo trabalhar com vídeos de 5, 7 segundos. O mais interessante é aprender como fazer para manter os seguidores interessados em passar de um story para o outro.
Siga agora!
Pedimos ao Bruno Alencastro para elencar cinco contas imperdíveis para quem curte stories bem trabalhados. Confira:
@RedBull: pelo uso de recursos de interação com o público
@Natgeo: pelo aproveitamento cuidadoso das fotografias no formato vertical
@JesseDriftwood: esse leva o Stories “MUITO a sério”
@Apple: ajuda a pensar no quanto vale a máxima de que muitas vezes “menos é mais”
@Wimbledon: uma marca/empresa que trabalha várias formatos narrativos inovadores dentro da plataforma
Serviço
Restam apenas três das 15 vagas disponíveis para a oficina, que será na Casa do Meio (Rua Guia Lopes, 673, Exposição), das 9h às 17h. O investimento é de R$ 220, incluindo material, certificado e coffee break. As inscrições podem ser feitas em https://bit.ly/2MCiZ1i.