Não é todo mundo que tem o privilégio de receber uma ópera inspirada em livro de sua autoria como presente de aniversário. Também não é todo mundo que possui a capacidade e o talento para produzir uma obra que mereça ser transformada em ópera, depois de já ter sido transposta das páginas originais do livro em que foi concebida para as telas do cinema (chegando a concorrer ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro). Afinal, não é todo mundo que se dedica com afinco a construir diariamente, ao longo de mais de seis décadas, uma sólida e profissionalizada carreira de escritor, a ponto de gerar obras de consistência estética e literária. Isso porque não é todo mundo que se chama José Clemente Pozenato, que segue a passos firmes rumo à completude de seus primeiros 80 anos de idade, a serem oficializados no próximo dia 22 de maio.
Opinião
Marcos Kirst: ópera literária em 80 atos
Não se constrói uma sólida e referencial carreira literária por obra do acaso
Pioneiro