Heloísa Buarque de Hollanda, pesquisadora, crítica literária, teórica da literatura, mulher de setenta e sete anos de vida, me disse, com a boca cheia de bolo, depois de uma palestra incrível, que tinha adorado meu livro. Foi bonito, não me entendam mal, foi muito bonita aquela liberdade. Quando eu estudava os textos dela na faculdade, nunca imaginei que um dia, ela pudesse falar algo sobre o meu trabalho. Aquele monumento à cultura, e quando digo cultura, não falo de alta cultura, falo daquilo que move as pessoas a transformar, expandir, deslocar o modo de pensar e agir, me dizendo que eu deveria seguir.
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