No painel "O Abraço", que o austríaco Gustav Klimt criou para decorar o refeitório de uma vila em Bruxelas e está abrigado num museu em Viena, percebe-se a expressão de ternura no rosto da mulher que entrelaça o pescoço de um homem aninhado no peito dela, do qual não se vê o rosto. É como se a paz daquele momento pudesse ser estendida até o espectador da obra. Se o abraço também é fruição, os versos de Pablo Neruda tentam materializar o amor e a pertença por meio desse gesto – "Em teu abraço eu abraço o que existe,/ a areia, o tempo, a árvore da chuva./ E tudo vive para que eu viva".
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