Dizem que o primeiro filme a levar a temática zumbi às telonas de cinema foi White Zombie, estrelado pelo icônico Bela Lugosi em 1932. O roteiro mostrava que trazer mortos de volta à vida era possível através de rituais de vodu. No entanto, zumbis no formato que conhecemos hoje - aquelas figuras moribundas cheias de fome - ganharam o mundo mesmo depois da emblemática estreia do cineasta norte-americano George A. Romero atrás das câmeras. A Noite dos Mortos-Vivos, lançado em 1968, é uma obra-prima do subgênero de zumbis, com forma e conteúdo que seriam copiados exaustivamente depois (mas a gente nunca enjoa né?).
A história de um grupo de pessoas diferentes que se refugia numa casa tentando se salvar do apocalipse zumbi parece um tanto batida atualmente, mas ainda é muito interessante observar como Romero (que também roteirizou o longa) constrói cada personagem contribuindo para o clima de tensão que só cresce. É demais também contemplar o nascimento da figura do zumbi clássico - profundas olheiras, pernas cambaleantes, paixão por carne podre - bem diferente de algumas versões atuais dos monstrengos (alguém aí lembra dos mortos-vivos maratonistas de Guerra Mundial Z?).
Bem, o clássico de Romero ganha a tela da Sala de Cinema Ulysses Geremia (Centro de Cultura Ordovás), a partir das 23h59min desta sexta. A sessão terá ainda exibição do espanhol Rec, de 2007. Ingressos custam R$ 15, à venda na Kollector Colecionáveis do shopping Triches e no Orodovás.
Dica
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Clássico "A Noite dos Mortos-Vivos" será exibido na Sala de Cinema Ulysses Geremia
Siliane Vieira
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