A jornalista e redatora publicitária Daniela Echevenguá Teixeira sempre costumou contar histórias para sua filha, Maria Teresa, hoje com oito anos. Algumas histórias vinham dos livros, outras, ela mesmo criava, muitas vezes narrativas recheadas de nostalgia. Um dia, ela se emocionou quando a menina pediu: "compra pra mim a coleção da Menina da Fazenda". Essa história, porém, não estava ainda no papel - era uma daquelas surgidas das vivências e da imaginação de Daniela.
- Eu nunca tinha me imaginado escritora, sou leitora - conta a jornalista, que a partir de então resolveu escrever a história para sua filha.
O livro foi lançado em 2011, e agora, três anos depois, outra história de Daniela foi parar no papel. É O Mistério do Oito Deitado (Libretos, 48 páginas, R$ 30), que será apresentado ao público no próximo sábado, dia 7, às 15h30min, em sessão de autógrafos no Zarabatana Café, no Centro de Cultura Ordovás (Rua Luiz Antunes, 312), em Caxias.
O enredo surgiu do deslumbramento que a autora sentiu, ainda criança, ao aprender o conceito do infinito, cujo símbolo equivale a um "oito deitado". Usando uma linguagem que dialoga diretamente com o leitor - que, ela ressalta, não deve ser subestimado -, ela convida-o para descobrir, junto, os enigmas e histórias que cercam esse símbolo.
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