Tons vibrantes sempre foram uma característica do corso alegórico da Festa da Uva. Porém, a profusão de cores, brilhos, estampas, flores e arabescos, mesclada a ornamentos em tons cítricos, dourados e meio “lisérgicos”, foi algo detalhadamente pensado e planejado para fazer do desfile da edição de 1972 um verdadeiro marco. Afinal, a transmissão colorida que se anunciava não combinava em nada com discrição e tons pastéis. Muito pelo contrário.
Conforme destacado na reportagem especial do Almanaque, as influências do movimento flower power, da cultura hippie e da psicodelia da época dominaram a maior parte dos figurinos e dos carros do corso alegórico. Gazola, Marcopolo, Alpina, Recreio Guarany, Recreio da Juventude, Eberle, Casas Pernambucanas, Seguros Columbia, Madal, Rincão da Lealdade, difícil mensurar quem chamou mais a atenção nesse quesito.
Boa parte dessa riqueza visual ficou a cargo de nomes que se consagraram na elaboração do corso. Entram aí as equipes de Isaac Menegotto, Nair Hoffmann, Carlos Mambrini, Sally Cardoso Luz e Darwin Gazzana, para muitos o papa dos figurinos e carros alegóricos de toda a história da Festa da Uva.
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Durante o período da Festa da Uva 2022, a coluna Memória destacará vários momentos da edição de 50 anos atrás.